Semacom é finalizada com oficina de sensibilização para o audiovisual documental com Simone Norberto

Por: Jheniffer Núbia
Foto: Maílson Lima (UCOM)

O último dia da XXI Semacom aconteceu no campus III da Uniron e recebeu na tarde deste sábado, 4, mais de 30 acadêmicos dos cursos de Comunicação Social - Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Contou com a presença da jornalista e cineclubista Simone Norberto, que fez a exibição de dois documentários Quem matou Eloá de Lívia Peres e Memória para uso diário de Beth Formagini e esteve a frente da oficina de sensibilização para o audiovisual documental.

Simone Norberto atualmente é jornalista concursada do Tribunal de Justiça de Rondônia e é integrante do Cineoca, grupo parceiro da UCOM e que estimula seus membros a ver, discutir e refletir sobre o cinema.

Simone já produziu vários documentários históricos, multiculturais e turísticos de aventura. Ela comenta que assistir documentários, que estão longe de comercialização, é mostrar a realidade. Poder expressar o ponto de vista após essa analise é o que faz aguçar a sensibilidade e crítica de quem os assistem.

Simone Norberto, jornalista e cineclubista.
Foto: Maílson Lima (UCOM)

"A ideia é construir a realidade. Como existem hoje, várias plataformas que são muito utilizadas no meio de comunicação para divulgação do trabalho o objetivo da oficina é despertar essa sensibilidade no acadêmico, não falo de padronizar, mas de saber as ferramentas e utiliza-las para a formação da informação de forma ética e com responsabilidade", diz Simone.

Para a acadêmica do segundo período de Jornalismo, Thais Gomes de Oliveira, que esteve desde o primeiro dia em todas as atividades da XXI Semacom, o evento agregou valores e muito conhecimento. Mas a oficina deste sábado, comenta ela, abriu mais sua percepção quanto a composição da imagem a informação.

"Foi tudo muito interessante, pois como a própria a palestrante falou ela busca trazer do prático para teoria. Então a gente assistiu esses dois documentários e a partir deles podemos identificar como eles são feitos. E foi de grande valia em toda a Semacom, não me senti cansada, mesmo ficando muito tempo sentada. Todas as pessoas que passaram por aqui nesta semana transferiram muito conhecimento. Eu realmente gostei", fala Thais.

Completando 66 anos na próxima terça-feira, 6, o seu Mario, que é radialista há mais de 30 anos, acadêmico de jornalismo conhecido pelo jargão “Não sou dessa geração” comenta que depois da XXI Semacom, sua mente se abriu para o tempo das novas mídias sociais.

Seu Mario, expondo sua experiência na época da ditadura militar.
Foto: Maílson Lima (UCOM)

"Na minha geração eu era acostumado com gibi, livro de bolso, bang-bang, essa coisa de computador é algo novo. E só vim para faculdade por conta de duas questões: a primeira é que já tinha meus filhos todos criados e adultos e a outra foi que comecei a enfrentar algumas dificuldades na minha profissão dentro do rádio devido à idade. Depois dos 50 foi bem mais difícil conseguir vaga no mercado de trabalho. Essas coisas de plataformas e novas mídias eu estou aprendendo para eu não sair do mercado de trabalho. E participar da Semacom foi muito bom. Pena que foi só uma semana. Depois desses dias aprendendo, sei que estou com a cabeça aberta para enfrentar o mercado de trabalho e já até estou pensando em alguma coisa para começar a ganhar alguns trocadinhos com isso", descontraído fala seu Mario.

Foto: Maílson Lima (UCOM)

Com certeza essa semana foi um desafio para todos nós da UCOM. A Semacom requer muita dedicação e até mesmo noites sem dormir para que o resultado seja o mais agradável. Agradecemos a todos que fizeram deste evento possível.

Coordenadora do curso de Jornalismo Andreia González;
Coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, Maria Ângela Dummel;
Coordenador da UCOM, professor Ivan Souza.

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